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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Não participei disso!


Faltam palavras para descrever a minha (in)tolerância com as mãos que tomam as decisões nesse país. E me falta capacidade de pensar ao tentar encontrar coisas boas que têm sido feitas por aqui...

A presidente Dilma Rousseff teve uma queda de seis pontos percentuais na última pesquisa de avaliação do governo. Em apenas oito meses de mandato, três representantes colocados lá por ela já deixaram seus cargos.

E aonde é que está o trabalho para uma boa avaliação de 67%? Dilma se mostra omissa em decisões importantes, apesar de passar a imagem de uma figura dura e incisiva.


Governo está igual sua cara, Dilma.

O que incomoda, hoje, é que demasiados problemas são jogados para escanteio e a propaganda enganosa tenta fazer sua parte junto a um povo simples, de senso comum.

Na beira das recentes crises econômicas, o governo atual (aí há nove anos) se vangloria de finanças estáveis, grandes reservas, e faz do cidadão a sua marionete. Antes mesmo de FHC, não fosse a implementação do Real, como seria o gerenciamento do PT nessa crise?

Partidarismos a parte, as políticas assistencialistas fazem 'o cala boca' da maioria, que, por um benefício no final do mês, vendem suas análises a cada quatro anos.

E, até agora, o único orgulho que tenho é dizer: não participei disso!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tempo

O tempo voa. E com ele também se vai a rebeldia das circunstâncias diárias. Há algo mais precioso que o tempo? (pausa). A velocidade com que as coisas se transformam dilata o (des)prazer do momento. E assim é que a vida ganha suas formas.

Mas é com a lapidação das horas e dos dias que a largura de um sorriso se transforma. Ou estreita. Há um certo momento da vida em que achamos ter a 'não-necessidade' de pedir nada a ninguém. Mas quando você descobre essa necessidade...

São poucos os que conseguem lidar com as mudanças que surgem no caminho. E aquelas mais abruptas, como, por exemplo, a troca da cor de uma íris, são as que mais impressionam. E a força? Vem da onde? Na vida, superar fraquezas é uma necessidade cíclica do ser humano. Em busca não apenas de se preocupar com a felicidade, mas só de viver a intensidade dela.

Ah, o tempo... Senhor de todas as nossas respostas (e fracassos). Vício de uma vontade constante de viver, sem se importar com peças ainda irreconhecíveis. E quando você as conhece, encará-las chega a ser uma batalha, com flechas que se cruzam sem atingir o alvo que deseja.

E em meio a tantos questionamentos, a situação é uma só: deixe o tempo passar, mas evite olhar o relógio. A principal bateria é você, não deixe acabar sem completar 24h. Viva hoje.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Falso Moralismo

Este é um texto de uma pessoa revoltada e escrito no calor da situação. Eis uma das coisas que mais me irrita em um brasileiro que quer se achar o patrioticamente correto: gabar-se de seu pseudo orgulho de nascer nesse país.

Parece que ninguém tem o direito de ser feliz, curtir o casual e relaxar, sem se preocupar a quantas anda o poder público do Brasil. Se comemora a vitória de um time, por exemplo, há falsos moralistas que questionam o porquê você não se importa do mesmo jeito quando um deputado como o Tiririca é eleito. Isso é patético.

Cabe, a cada um de nós, saber dos problemas estruturais e administrativos que este país sofre nos poucos anos de uma República que cresce a passos pequenos. O importante, na verdade, é não deixar de honrar seus compromissos e saber que parte das possíveis mudanças depende de você. Apenas parte. Você não mora em Brasília.

Portanto, embora seja exigência própria criticar autoridades, não deixe de sorrir, curtir seu futebol e tomar uma cerveja. Não se importe com essa dicotomia social montada por pessoas que mal sabem quem é o vice-presidente da República. Apenas seja um cidadão ciente de seus deveres. E os moralistas? Bom, eles que batam no peito...


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fuga da vida inócua

Calor. A chuva lá fora faz todos fecharem os vidros. Respiramos o mesmo ar e sofremos na mesma intensidade. Exceto um cidadão - sentado em uma poltrona mais confortável que a dos outros - parece se importar menos que os quase 100 passageiros, suados, estressados e cansados: o cobrador.

Em posição invejável, não pela profissão - que não lhe desmereça -, mas por seu status de Rei em situações calamitosas como essas descritas. Arnaldo precisa passar para o outro lado da catraca. O ponto está próximo. O guarda-chuva atrapalha na busca por pequenos espaços pelo seu objetivo.

A batalha é árdua. Além de todas as dificuldades dentro da lata, é praticamente impossível saber onde está. O vidro está embaçado. Vem, então, a ideia facilitadora. Descer pela frente seria uma boa opção. Cobrador? De olhar no horizonte, volta para os sapatos molhados de Arnaldo até seus cabelos iguais. Não.

Arnaldo olha para o crachá: Oswaldo. Funcionário há 12 anos. Explica? Longe das ordens recebidas, está o bom senso... Que não existiu durante todo esse tempo.

Até andar aquele imenso corredor, uma infinidade de sentimentos alheios cerca a tentativa de Arnaldo de apenas descer no ponto certo. Dá licença? Uma bufada. Por favor? Duas. Vai descer? Três. Último farol... Ainda faltam alguns obstáculos.

O ônibus para e ninguém desce. Nem Arnaldo. Vai desceeeer!!! E o rei, com seu exímio raciocínio, torna seu olhar debochado a Arnaldo. Se fosse descer ali, porque não passou antes? Que desça no próximo, agora...

Arnaldo consegue chegar na porta ao fundo. Ao abri-la, um elogio aos serviços do rei e do comandante: vai pro inferno! O ônibus sai, em meio as risadas de um cidadão há 12 anos numa função inócua, explicada pela atitude. Arnaldo abre o guarda chuva, irritado. Tem que caminhar até o ponto perdido.

Olha pro relógio no mesmo tempo em que um carro joga a água da poça em toda sua roupa. Ouviu um eco do que falou ao rei: vai pro inferno! Quem era? No veículo que foi embora estava Mauricio, demitido por ele naquela manhã. Arnaldo sabe como foi, e porque foi... A consciência pesa. E assim segue...

O mundo é um círculo vicioso. Amanhã pode ser eu, você e ele. Você, ele e eu. Ele, mim e você. Acima de tudo, vale o respeito, responsável pelo seu caminho transparente e próspero. Antes que a nossa vida é que fique inócua.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma pena

Se desse para sentir cheiro pela televisão, certamente que toda a história que envolveu Ronaldinho Gaúcho não cheiraria jasmim. A novela, que mostrou um amadorismo escancarado, foi um descaso com os maiores interessados: os torcedores. Mesmo àqueles que saíram mais felizes.

A negociação mais podre da história do futebol frustra muitas pessoas por uma série de fatores. O maior deles, o futebol, perde significativamente. Ronaldinho voltou ao país não por prazer em defender clube x ou y. Voltou para ter oportunidades com a Seleção... E dentre todos os destinos possíveis, Gaúcho fez a escolha errada. Mais uma vez.

*


O comprometimento (que já não é um de seus principais requisitos) no futebol do Rio de Janeiro é menor do que em outros mercados. A cobrança, que não chega a ser frouxa na Gávea, é superior em clubes mais estruturados. Muito embora os dois últimos campeões nacionais tenham sido cariocas.

Mas a questão principal, entretanto, é o resultado que a receita Gaúcho+Flamengo+Rio pode trazer às pretenções iniciais do ex-melhor do mundo. O 'projeto Copa-2014' se fragiliza com essa parceria. Baladeiro, Gaúcho está na noite dos sonhos no país. E jogador que não sabe equilibrar diversão com profissionalismo... Bom, o final da história pode ser triste.

Para a tristeza de quem ama o futebol, a escolha - como cheirou toda essa história - foi uma bela ducha de água podre na esperança de ver um craque renascer. Agora, é buscar alternativas para os olhos se encantarem. E talvez o jeito seja buscar uma solução castelhana. Que há dois anos enche o mundo e o futebol inteiros de orgulho...

*Foto: Revista Contigo!


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Não só pelas águas...

É na calada da noite que vivem as melhores ideias. No silêncio, a paz que some durante a claridade domina os pensamentos. Há pouco, chuva. E quando os que despertarem, logo, olharem pro rio, lá fora, os primeiros passos do caos serão dados na cidade.

Aqui, entre mim e os 'clics', a previsão de um dia turbulento e movimentado. Assim resolvemos viver, enquanto a grandeza do mundo não é tão pertinente quanto nos deveria ser. E aos que reclamam, a sabedoria de que haverá outra vez. Que tal, então, mudar?

Que tal, então, ao invés de remar por aqui, remar nas belezas naturais que a gente não aproveita? Conhecer o pouco que é preservado? Afinal, quando se aproveita o ambiente, a felicidade fica mais próxima.

*

Botes, jangadas, barquinhos e até navios... De que vale usarmos em um rio sujo, que mal reflete o céu preto, com margens ligadas a motores e buzinas? De que vale, na verdade, usarmos na extenção dessas águas em noites como a de hoje? A paz pessoal implica em uma adaptação sistemática de que cada um...

Há tantas águas mais puras para usarmos nossos botes, jangadas, barquinhos e até navios... Há tantos outros lugares para evitar o de sempre. E porque continuamos nessa rotina, aceitação? Eu sei a resposta. E você? Os tempos de aceitar quem proclama mudanças terminaram...

E a paciência, como a situação, também fica cheia. E para esvaziá-la, se deslocar talvez seja a melhor maneira. Ainda não sei quando o farei. Também sou vítima da imposição entrelinhas. Só quero ajudar a não criar mais conformismo, antes que outros fiquem ilhados não só pelas águas.

*Foto: Reprodução de Internet

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

R$ 3,00 ?

Andar de ônibus em São Paulo não é sinônimo de pobreza. O transporte público, aliás, nos oferece alternativas mais rápidas, às vezes, do que as filas catastróficas da cidade. Mas, embora os pontos positivos sejam bem menores que as reclamações, pagar R$ 3,00 em uma passagem para transportar os passageiros com a 'segurança e o conforto' prometidos é de doer as pernas.

A passagem pertence, na verdade, a uma classe mais alta do que aqueles que usam a condução.


O prefeito Kassab prova do seu próprio veneno. Foto: Reprodução de Internet

As recentes atitudes do prefeito da cidade, Gilberto Kassab, nos faz cerrar os olhos para os aumentos sucessivos em diversos serviços de São Paulo. Ônibus, inspeção veicular, IPTU... Segundo o mandatário da cidade, os aumentos são uma necessidade para a cobrir despesas como Saúde e Educação. (?)

Senhor prefeito, saber administrar recursos é fazer cobranças para aplicações nas áreas em que as verbas são arrecadadas. De que vale cobrar no transporte e aplicar em Saúde, quando, na verdade, o setor ainda precisa melhorar? O erro de gestão tem aparecido cada vez mais em seu segundo mandato. Não sei com qual intenção. Afinal, não concorrerá novamente no próximo ano.

Simples assim: ligou o f...!

Aliás, aqui no blog, em breve, uma homenagem aos cobradores...


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O negócio do futebol

Este é um dos períodos mais sem graça da época de contratações no futebol brasileiro - se não o mais sem graça. A pré-temporada dos clubes começa sem grandes nomes e com pouca esperança para a maioria dos paulistas. É nessa época que o rumo dos clubes no ano se definem. E talvez o futuro, em si.

A inflação que os jogadores causaram no mercado é gigantesca. Nomes que retornam do exterior não querem apenas 'voltar ao país e ser feliz'. Querem manter seus salários enormes, o que aumenta o poder de barganha no mercado interno. O que isso significa?

Destaques de times de menor expressão, no Brasil, aumentam suas pedidas salariais para poder fechar contratos vantajosos também para eles. Embora a oferta (futebol) seja diferente daqueles que pedem mais alto. E a vantagem das altas cifras, aonde está?

O futebol brasileiro tem enriquecido cada vez mais. Embora os cofres engordem mais de ano para ano, com melhores patrocínios, são raros os jogadores que trazem o resultado esperado. O futebol, hoje, dispensa a individualidade sem que haja uma equipe equilibrada e competitiva. A vantagem, entretanto, está no retorno de marketing.

Angariar mais torcedores, por exemplo, significa vender mais produtos... O dinheiro manda no futebol. E o crescimento dos amantes saudosistas é inevitável. O amor ao que é bonito se eleva à uma potência discreta. E, ao que caminha a esportividade, o futebol segue, a cada dia, perdendo seu encanto.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E a vontade de mudar?

Talvez pela decepção de um resultado frustrante, a ausência de mostrar minhas opiniões possa ser justificada. A distância de minha paixão - escrever - se remete além das férias. Nossa nova presidente, Dilma Vana Rousseff, não empolga nem mesmo aqueles que nela votaram.

É triste saber que parte deste eleitorado conservador está uma parte - e grande - sustentada pelo assistencialismo que mora no governo petista. É triste, pela segunda vez, ver que o voto, mesmo depositado sem tanta confiança pela maioria, parece algo tão frágil na mão dos que podem mudar o país.


Foto: Reprodução da Internet

O futuro não tem convicção, não tem argumento, não tem partidarismo, nem mesmo sustentação de ideais democráticas que poderiam alterar a polarização de um país que evolui mais lentamente que um fusca em uma ladeira. É mágica, entretanto, sonhar com rapidez na evolução.

A comparação entre dois governos que começaram a trabalhar para uma República decente (e recente) no Brasil pode ser feita de maneira racional. Planos iguais, com arestas um pouco distintas. A política no país é uma coisa nojenta, que repulsa o orgulho de estufar o peito e dizer ser brasileiro.

A missão, a curto prazo, é esquecer as mudanças prometidas por esse continuísmo prejudicial até mesmo àqueles que são beneficiados pelas mais diversas bolsas. Resta, a um cidadão desiludido, torcer para que a primeira mulher no comando do país não seja uma marionete estigmatizada por uma ditadura que só o seu consciente consegue não esconder a verdade.

Somos escravos de uma publicidade que convence pelos seus argumentos de qualidades cinematográficas. Enquanto a racionalidade não sobrepor o impulso da 'festa política', os passos vão continuar cada vez menores.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Veja pelo lado bom...

Imagem: Divulgação

O que despertou o interesse do povo brasileiro em eleger Tiririca para Deputado Federal? Quais foram as razões para apertar a tecla '2' quatro vezes? Isso, realmente, é difícil responder. Cada um pensa de determinada forma. Dizer que foi uma rebeldia, um ato de protesto do público, entretanto, não é um exagero. Rebeldia essa que colocou alguém que pode, sim, ter melhores inteções do que Genoínos, Palloccis e Salvattis.

Para analisar o brasileiro burro, basta mostrar a redundância dos resultados das urnas nos cerca de 110 anos de República. Mesmo que este tempo seja fajuto. A cada tapa na cara, uma lição. Alguns, porém, ainda recolocam o buraco como prioridade: Collor, Sarney, Maluf e Cia. sempre permeiam o poder e estão no topo da lista do retrocesso político.

Tiririca, entretanto, pode representar o brasileiro que sofre por água, por comida e por trabalho. Aquele que busca oportunidade e não o assistencialismo. Embora tenha levado mais 5 deputados de sua coligação ao poder, o 'abestado' sabe muito bem de onde veio e o que fazer para que as leis federais sejam feitas de acordo com cada necessidade. Uma pessoa bem intencionada não precisa saber ler ou escrever. Basta querer mudar...

'Pior que tá, não fica' é o que todo brasileiro diz na mesa do boteco. O humorista - e não palhaço - não teve meu voto. Mas tem a minha esperança. E que da inocência de um palhaço possam nascer o sorriso e a felicidade - não de suas piadas -, mas sim de suas atitudes.