Este é um dos períodos mais sem graça da época de contratações no futebol brasileiro - se não o mais sem graça. A pré-temporada dos clubes começa sem grandes nomes e com pouca esperança para a maioria dos paulistas. É nessa época que o rumo dos clubes no ano se definem. E talvez o futuro, em si.
A inflação que os jogadores causaram no mercado é gigantesca. Nomes que retornam do exterior não querem apenas 'voltar ao país e ser feliz'. Querem manter seus salários enormes, o que aumenta o poder de barganha no mercado interno. O que isso significa?
Destaques de times de menor expressão, no Brasil, aumentam suas pedidas salariais para poder fechar contratos vantajosos também para eles. Embora a oferta (futebol) seja diferente daqueles que pedem mais alto. E a vantagem das altas cifras, aonde está?
O futebol brasileiro tem enriquecido cada vez mais. Embora os cofres engordem mais de ano para ano, com melhores patrocínios, são raros os jogadores que trazem o resultado esperado. O futebol, hoje, dispensa a individualidade sem que haja uma equipe equilibrada e competitiva. A vantagem, entretanto, está no retorno de marketing.
Angariar mais torcedores, por exemplo, significa vender mais produtos... O dinheiro manda no futebol. E o crescimento dos amantes saudosistas é inevitável. O amor ao que é bonito se eleva à uma potência discreta. E, ao que caminha a esportividade, o futebol segue, a cada dia, perdendo seu encanto.
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