É na calada da noite que vivem as melhores ideias. No silêncio, a paz que some durante a claridade domina os pensamentos. Há pouco, chuva. E quando os que despertarem, logo, olharem pro rio, lá fora, os primeiros passos do caos serão dados na cidade.
Aqui, entre mim e os 'clics', a previsão de um dia turbulento e movimentado. Assim resolvemos viver, enquanto a grandeza do mundo não é tão pertinente quanto nos deveria ser. E aos que reclamam, a sabedoria de que haverá outra vez. Que tal, então, mudar?
Que tal, então, ao invés de remar por aqui, remar nas belezas naturais que a gente não aproveita? Conhecer o pouco que é preservado? Afinal, quando se aproveita o ambiente, a felicidade fica mais próxima.
Botes, jangadas, barquinhos e até navios... De que vale usarmos em um rio sujo, que mal reflete o céu preto, com margens ligadas a motores e buzinas? De que vale, na verdade, usarmos na extenção dessas águas em noites como a de hoje? A paz pessoal implica em uma adaptação sistemática de que cada um...
Há tantas águas mais puras para usarmos nossos botes, jangadas, barquinhos e até navios... Há tantos outros lugares para evitar o de sempre. E porque continuamos nessa rotina, aceitação? Eu sei a resposta. E você? Os tempos de aceitar quem proclama mudanças terminaram...
E a paciência, como a situação, também fica cheia. E para esvaziá-la, se deslocar talvez seja a melhor maneira. Ainda não sei quando o farei. Também sou vítima da imposição entrelinhas. Só quero ajudar a não criar mais conformismo, antes que outros fiquem ilhados não só pelas águas.
*Foto: Reprodução de Internet
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